Este Museu, fundado em 1753, tem como objectivo ser um centro de erudição, sendo as suas exposições um dos vectores da sua actividade.
Mais que um museu em que estão reunidas peças da história da Grã-Bretanha, os interesses deste museu foram, desde o início, universais, pelo que, hoje, reúne peças desde a antiguidade, e de todo o mundo.
Começámos por visitar a sala do Egipto, onde entre colunas
(coluna negra e coluna branca)
e estátuas de grande dimensão,
se vêem preciosidades como estes baixos relevos
Nas salas dedicadas à vida e morte no Egipto, vimos uma diversidade enorme de múmias:
Umas dentro dos sarcófagos
outras fora,como esta, com a o rosto do falecido pintado nas faixas envolventes
sarcófagos e caixas onde estes eram ainda depositados (com objectos que acompanhavam o falecido)
estatuetas e objectos que acompanhavam os corpos nos túmulos
7193, 7200inscrições funerárias
tecidos
e este cesto do 5º milénio AC!
Enfim, um mundo relativamente ao qual existem tantos vestígios, e a que nos é, assim, permitido aceder.
Mas se este mundo nos espanta, as obras de arte da civilização assíria (descendente da civilização suméria, considerada o berço da civilização ocidental) deixam-nos esmagados,
Logo no hall de entrada do Museu, construído nos anos 90 a partir de um projecto de Norman Foster, encontramos um ex-libris da escultura assíria
Se a escultura é completamente esmagadora,
Os baixos-relevos maravilham-nos!
Este, representa o rei Assurbanípal (esculpido em duplicado e virado para a árvore da sagrada, sobre a qual está representado o deus shamash ), com os espíritos protectores por trás.
Este rei escreveu uma autobiografia, o que constitui um elemento ilustrativo do grau de evolução desta civilização, e nesta retratava-se como capaz de competir com os melhores…
Os baixos-relevos que se seguem narram uma caçada real aos leões
(veja-se os carros com as rodas inventadas exactamente pelos sumérios.
Outro elemento elucidativo da cultura literária desta civilização é esta foto
com os livros (inscrições nas pedras), de 875-68 AC
devidamente arrumados, e com uma prateleira para serem colocados aquando da sua leitura
ou esta coluna em calcário preto, com a descrição dos tributos devidos ao erei da Assíria pelos vários povos vizinhos
Visitámos depois as salas da Grécia, onde percorremos vários séculos de História através das pequenas estatuetas, adereços e peças de cerâmica, desde os primórdios desta civilização
de 4500-3200 AC
peças de terracota dos anos 1200 AC, algumas utilitáriascomo uma arca para armazenar alimentos, as bilhas e potes
estas peças de cerâmica e jóias já posteriores, de 1050-500 AC
ou estas banheira e arca para as roupas de 1400 AC…
estas figuras femininas em terracota dos anos 500 AC
lindas pequenas peças e estatuetas
até aos períodos helenístico e do mundo grego
Relativamente à escultura, não há palavras para descrever
Aqui temos uma cariatide
a sala do Parthenon,
a sala das Nereides
ambas com estátuas e baixos- relevos, que em meados do séc. XIX, quando a Grécia estava ocupada pelo império Otomano e as suas obras de arte ao abandono, o então cônsul de Inglaterra em Atenas, obteve autorização para as transportar para Londres.
estátuas de Vénus e Apolo
E muito, muito, ficou por ver…
