terça-feira, 29 de junho de 2010

Londres 3- O RIO

Londres espraia-se ao longo do Tamisa, que não é um rio bonito, nem as suas margens têm grande beleza, não obstante alguns dos modernos edifícios da margem norte serem interessantes





Mas pode-se considerar bonita a paisagem urbana que se avista do último andar da Tate Modern para a margem norte do rio.


Mais para leste,na margem sul, avistam-se também alguns grandes prédios modernos, que proporcionam uma linda paisagem urbana.


E passeando-se ao logo de uma e outra das suas margens encontram-se, para além de alguns edifícios muito bonitos,


equipamentos culturais



bem como outras áreas de lazer como sejam alguns jardins, bares, restaurantes (quer ao ar livre quer no interior de recentes e grandes edifícios).





ou simples passeios pedonais


Até se encontram, inesperadamente, “praias” com crianças e famílias a divertirem-se, e até a fazerem “construções na areia”. .



Londres 3 - PARQUES E JARDINS

Os parques em Londres são um centro de lazer, enquanto actividade desportiva e também de descanso e convívio familiar.

Se os dias estão solarengos, a relva dos parques é invadida pelos londrinos de todas as raças e, presumivelmente, credos, mas também pelos turistas (principalmente em St. James Park, que fica perto de uma das principais zonas turísticas: A Abadia de Westminster e o Parlamento e o famoso “Big Ben”

No Hyde Park e em Kensington Gardens as famílias passeiam com as suas crianças e cães, ou fazem jogos diversos na relva.




Jovens e crianças andam de bicicleta, de cavalo ou, simplesmente, correm,





Descansa-se a apanhar sol, na relva ou nas cadeiras que existem para o efeito,



Anda-se de barco na “Serpentine”, ou as crianças refrescam-se na fonte da Princesa Diana


Ou, simplesmente, goza-se a beleza das flores do “Flower walk”


E fazem-se pic-nics.


O Pic-nic nos parques parece ser uma instituição londrina.
Mas os londrinos fazem pi-nic em qualquer parte. Existem várias cadeias (a mais disseminada chama-se “Prêt à Porter”), que vendem sandes, saladas, sumos e café, que as pessoas levam para comer nos empregos ou em qualquer ponto mais agradável da rua: jardim, margem do Tamisa, etc…


Mas para além do conjunto dos “Royal Parks”, existem poucos jardins públicos.
Em todas as muitas “squares” dos bairros residenciais, ou nas traseiras dos prédios que se situam ao longo das ruas dos mesmos, há grandes e frondosos jardins, mas são particulares e gradeados. São dos donos ou inquilinos dos prédios da zona. Cada um destes tem a chave de acesso ao respectivo jardim.
6758, 6759, 6752, 6734





Ao longo das nossas deambulações pela cidade, apenas vimos três ou quatro jardins públicos, dois dos quais no Soho.


Será por essa razão que os cemitérios também são utilizados como espaço de lazer?

Num cemitério em que passámos, vêem-se famílias a passear com as crianças e os cães,


pessoas a fazer ginástica ou a correr,


outras a dar comida aos pombos, e esquilos…

Londres 3 - MERCADOS E "ARCADAS" (Galerias?)

Não vi qualquer centro comercial com as características dos nossos. Apenas supermercados de maior ou menor dimensão, para o comércio alimentar. Os outros vários tipos de comércio desenvolvem-se nas lojas das ruas, nos grandes armazéns,
em lindas “arcadas” com lojas de um e outro lado ( que se encontram em qualquer ponto da cidade), e em mercados.

Pelo que pude perceber, as instalações dos tradicionais mercados são, actualmente, pontos de animação e estão ocupadas por restaurantes e cafés, e de venda de artesanatos e roupas.

Em diversos pontos da cidade há mercados de frutas, de flores, de artesanato, etc..






No elegante bairro de Notting Hill, que é atravessado por uma movimentada e urbanisticamente desordenada Notting Hil Gate situa-se a conhecida Portobello Road,

com as suas lojas de antiguidades, roupas, e variado artesanato, é um dos mercados mais conhecidos e frequentados.


Londres 3 - IGREJAS

Para além das catedrais e abadias,há inúmeras igrejas em Londres.
Nos bairros residenciais que percorri, são na generalidade de pedra, elegantes, em estilo neo-gótico muitas delas, com cúpulas em forma de agulha, e estão na maior parte delas rodeadas de jardim.




Entrámos em igrejas anglicanas, que em nada se diferenciam das igrejas católicas.


Entrámos também numa igreja ortodoxa grega.



Em ambas ouvimos cânticos lindos e profissionalmente entoados.

No mesmo bairro passámos também por uma sinagoga, que mais parecia, exteriormente, uma igreja católica.


Quando vi, num guia de Londres, referência à igreja de St. Martin-in-the-Fields, de imediato decidi visitá-la, pois na Antena 2 oiço imensa vezes peças musicais interpretadas pelo coro e orquestra desta igreja.

E mereceu a pena. Exteriormente é mais uma Igreja neo-clássica como outras que se vêem nas zonas comercial e, principalmente, financeiro, mas o seu interior comove pela beleza simples e harmoniosa.



Na cripta da Igreja funciona um restaurante, uma sala de chá e também de exposições.



Tem, também, outros espaços de culto, para além das instalações para os músicos.


Na City, as, numerosas, igrejas estão entaladas entre os pesados edifícios das instalações financeiras e comerciais, e interrogo-me se este facto não corresponde à actual a opressão da dimensão espiritual e religiosa pelo poder económico e financeiro, que a própria religião protestante dinamizou nos países em que veio a implantar-se.


Junto à Abadia de Westminster, e integrando, e o Palácio de Westminster, um conjunto considerado Património Mundial, encontra-se a Igreja de Sta. Margarida, que tem este lindo retábulo.