domingo, 27 de junho de 2010

Londres 3 - EDIFÍCIOS

Londres é uma cidade em que dominam os edifícios majestosos





palácios, onde, em muitos casos, actualmente, funcionam muitas galerias de arte ou sedes de organizações cientificas ou culturais , como este em Convent Garden
Somerset house (´construido no séc XVIII)


ou este em Piccadilly Street


ou elegantes armazéns, como o Silfridges em Oxford Street


ou o Harrods em Brompton Street


ou estabelecimentos comerciais como o Fortnum & Mason, em Piccadilly Street, tradicional estabelecimento inglês com elegantes cafetarias que vende produtos alimentícios de grande qualidade

com este lindo inerior


ou o Coliseu em Convent Garden



A construção neo-clássica predomina nos centros comercial e financeiro.


Na City encontram-se edifícios que parecem monumentos e que afinal são casas comerciais ou financeiras.



Mas também há outro tipo de prédios. Alguns, no centro comercial, muito bonitos, não sei se anteriores ou posteriores aos que foram construídos na época vitoriana.Mas encontramos, também,edifícios recentes horrorosos, semelhantes (ou piores) a alguns que encontramos na Av. da República e que tanto me escandalizam pelo seu tipo de construção sub-urbana.


Também na City foram entretanto construídos, e continuam a ser construídos grandes edifícios, não obstante a falta de espaços.


Os edifícios recentemente construídos, ou em construção, são todos em vidro e com estrutura metálica, em gritante contraste com as construções neo-clássicas.


Como parece que o espaço disponível para construção é pouco, os prédios estão todos muito juntos, e encontramos o ex-libris da City, um edifício em forma de torpedo, projectado por Norman Foster, a poucos metros de distância de outros edifícios,



e encontram-se assim, num espaço reduzido e compacto, bancos e casas comerciais construídos predominantemente no séc. XIX e em estilo neo-clássico, grandes e pesados, igrejas (há imensas em Londres, e concretamente na City) e grandes arranha-céus de vidro.




Nos conhecidos bairros
Soho (referência da vida nocturna)


e Convent Garden (bairro comercial),

a dimensão dos prédios é outra, e as ruas são relativamente estreitas.


Mas, em qualquer zona da cidade, surgem-nos subitamente recantos lindos, e belos e interessantes edifícios, independentemente da época em que tenham sido construídos.






e mesmo que modernos…


como este conjunto, onde funciona um centro de artes


Mas enquanto as zonas do centro comercial e financeira causam algum choque pelo que considero ser a desordem urbanística, os bairros residenciais que percorri são de uma beleza e harmonia inexcedíveis.



Nos bairros residenciais, em que predominam grandes edifícios, também passeámos por elegantes ruas de casas unifamiliares.



E, nestes bairros, entre as ruas e “squares” de prédios majestosos e simultaneamente elegantes, encontramos, a qualquer passo, “as Mews”.
As Mews são antigas cavalariças, não sei se particulares e pertencentes aos habitantes dos prédios em cujas traseiras se encontram, se dos coches que eram utilizadas como transporte público no séc. XIX.

Estas construções recuperadas,
umas mais antigas



outras mais recentes,


encontram-se, ao longo de uma ou duas ruas, nas traseiras dos prédios e são autênticos oásis de paz e harmonia, no meio de outros oásis de beleza e elegância, que são a generalidade dos bairros em que se situam.
Mas encontrámos também algumas Mews que davam directamente para avenidas movimentadas, e em que, apenas pelo atravessar um arco se passa de uma zona muito movimentada para a calma absoluta.